5/09/2006

Odio sublimado...

"... -Cada vez que passo por Ti, roubo-te aos bocadinhos a ar dos bolsos, ficas com os bolsos mais vazios do que já estavam e eu somo à minha propriedade, qualquer coisa imaginada que estaria dentro deles, que Tu não vias, mas estava lá, roubo-te o que Tu não achas que tens e fico com o que eu quiser de Ti…principalmente tudo aquilo que não queiras repartir comigo. Roubo-te o génio da lâmpada que me concede três desejos e no primeiro peço para ter tudo o que desejo. E um desejo meu é que: EXPLUDAS, que libertes o que é meu que está aí aprisionado, não está no seu devido lugar. Fode-te, vira-te do avesso, apaga-te, fica em pecinhas, que eu terei a competência para fazer desaparecer algumas, para que fiques incompleta para SEMPRE ou até que me apeteça devolver-tas…(!) ..."
exerto de:"Fragmentos do Sentimento supremo", de Leandro Alexandre,2004/5